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Autor do mês de maio: “O Principezinho”

Neste mês, como o nosso autor destacado é de Antoine de Saint-Exupéryo Espalha-Factos resolveu abordar aquela que é a sua obra mais conhecida. A história do pequeno Principezinho que mora no asteróide B612 e que resolve partir em busca de novos lugares e amigos é célebre entre muitas pessoas de várias idades. Alguns membros do Espalha-Factos resolveram dar-te a conhecer a sua opinião face a um dos clássicos mais célebres da literatura infantil.

O Principezinho começa por contar a história de um piloto que após um acidente no deserto do Sahara acaba por cruzar o seu destino com um misterioso e estranho rapaz de cabelo loiro que pede ao piloto que desenhe uma ovelha. À medida que a amizade entre os dois se desenvolve, ficamos a saber mais sobre este rapaz oriundo de um planeta diferente, nomeadamente da sua viagem até ter conhecido o piloto.

Ao longo da narrativa somos introduzidos a outras personagens que cruzaram o seu caminho com o Principezinho, tais como a Flor, a Raposa, o Rei, o Vaidoso, o Acendedor de Candeeiros, o Geógrafo, entre outros. Algumas personagens desempenham um papel caricato, enquanto outras detêm um lugar especial no coração do pequeno Principezinho.

Le Petit Prince

O tema predominante na narrativa é a amizade, referindo a importância de cuidar das amizades, bem como relembrando a muito a importância e as consequências de “cativar” alguém. Alguns membros do Espalha-Factos resolveram dar-te a conhecer a sua perspetiva face a este clássico traduzido em 160 línguas e mundialmente aclamado, quer pelos mais pequenos, quer pelas “pessoas crescidas”.

Raquel Dias da Silva – Redatora de Vida

“O Principezinho é um dos meus livros preferidos e, provavelmente, o de muitas outras pessoas de todas as idades. Não é um livro só para crianças, embora a linguagem simples lhes permita entender as lições mais profundas que a história transporta. O que de mais mágico tem é, então, essa capacidade de atravessar gerações e de possibilitar aprendizagens comuns. Mesmo que cada um de nós, em diferentes fases da vida, resgate um significado distinto, todos partilhamos o sentimento de ter lido ou relido um grande livro.”

Sónia Costa – Redatora de Vida

“A minha mãe ofereceu-me o Principezinho no 3º ano. Na altura, comecei a ler mas pu-lo de lado, achei que já não era uma criança para acreditar em ovelhas imaginárias e elefantes dentro de cobras. Quando voltei a pegar no livro, no sexto ou sétimo ano, li-o de um fôlego e adorei. Consegui entender as metáforas, encontrei o tema da amizade no meio das paginas mas continuava a não entender a estranha personagem da raposa, tal como aquela rosa com manias de diva. Quando, no nono ano, voltei a ler, tornou-se um dos meus livros favoritos. Ensinou-me que os amigos precisam de ser cativados, mas não cativos. É um hino à amizade e tem sempre algo novo a descobrir nas entrelinhas.”

Sara Sampaio – Editora de Vida

“Sempre me apresentaram a excertos deste livro, quer na escola, quer na catequese, no entanto quando finalmente li este livro de uma ponta a outra eu já era uma ‘pessoa crescida’. Quando a terminei, dei por mim a perguntar-me se realmente a ovelha comeu a flor do Principezinho, ou se o açaime sempre estava dentro da caixa. Esta história, a meu ver, acaba por ser intemporal, tanto pelas personagens únicas (algumas mesmo caricatas), como pelos valores que procura transmitir a quem a lê. A idade do leitor acaba por ser um fator pouco importante quando se lê este livro, porque cada um de nós (seja criança ou ‘pessoa crescida’) consegue reter a mensagem principal: só se vê bem com o nosso coração .”

Teresa Serafim – Editora de Palcos

“Quando estava no oitavo ano, tinha aulas no clube de fotografia da escola e a minha professora obrigava-nos a “desconstruir” a realidade. Apesar de ser um clube de fotografia, nós analisávamos filmes, pintura, música, entre outras coisas e ela mandou-me ler o Principezinho. Ela dizia que eu era pior que o Principezinho! Então, finalmente resolvi ler. E realmente, o Saint-Exupéry conseguiu criar uma história com uma linguagem simples, que nos demonstra a força da imaginação e de determinados valores essenciais da nossa vida. Só não cheguei a perceber porque é que era pior que o Principezinho. É daqueles livros que nunca se acaba de ler! Espero qualquer dia ler outra vez e encontrar a resposta.”

Maxwel Quintão -Editor de Vida

“Foi aos 24 anos anos que li O Principezinho. Quando comecei a leitura apercebi-me de que O Principezinho é de facto um livro pequeno mas não é um pequeno livro, é um livro de crianças mas com grandes lições para adultos e que apesar de ter uma leitura fácil a compreensão é extensiva. É com um texto poético mas em prosa que Saint-Exupéry conquista o leitor. As palavras são as mesmas para todos os que leem esta grande obra, mas o interpretação é ambígua: cada pessoa tira uma lição,  uma ideia e uma visão desta obra e é aí que reside o segredo d’O Principezinho. Um livro único, mas recheado de paradoxos. Um livro que merece ser lido.”

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