O 32.º Festival de Almada apresenta 54 espetáculos entre 4 e 18 de julho. Ao todo são 27 espetáculos diferentes, distribuídos por 14 salas de Lisboa e Almada.
Rodrigo Francisco, diretor do festival, considera esta uma “edição rara” e refere que “não é muito comum concentrar num ano tantos e tão bons criadores teatrais”. Esta edição junta nomes como Peter Stein, Christoph Marthaler, Matthias Langhoff, Katie Mitchell e Luís Miguel Cintra.
Quase todos estes nomes já foram “cabeças de cartaz” do festival. Desta vez, estarão juntos. A organização justifica esta junção devido aos apoios que o festival conseguiu este ano. O orçamento de 2015 é de 769 mil euros (257.729 dos quais da Câmara de Almada, 175.168 da Secretaria de Estado da Cultura e 336.189 fruto de parcerias, apoios e receitas próprias), sendo que em 2014 foi de 557 mil euros.
Além dos espetáculos, haverá exposições, colóquios, debates, workshops e comemora-se os 10 anos da inauguração do Teatro Municipal Joaquim Benite.
O homenageado deste ano é Rogério de Carvalho, que Rodrigo Francisco definiu como um “um nómada fiel”.
O festival abre no dia 4 de julho com King size, com encenação de Christoph Mathaler, que decorrerá na Escola D. António da Costa (Almada).
Este ano a edição apresenta um ciclo de novo teatro espanhol. Sei de um lugar, das Producciones Prisamata, Última transmissão e Iluminação são algumas das peças vindas de Espanha.
Também são alvo de destaque nesta edição Hotel da Bela Vista (Itália), Devoração (França), O ginjal (Roménia), A menina Júlia e O regresso a casa (Harold Pinter), encenado por Peter Stein, que será apresentado de 11 e 12 de julho no Teatro Nacional D. Maria II.
Entre as peças portuguesas está Hamlet, encenado por Luís Miguel Cintra, Britânico, com encenação de Nuno Cardoso, Escrever, falar, encenado por Jorge Silva e Ypur best guess, encenada por Jorge Andrade.